quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Mande-me ao inferno!
Tudo sorri ao nosso redor
E ficamos ao centro
Nos olhando
Olhando nossas lágrimas
[voltando à origem
Todos ao redor sorriem
Por que aqui está tão frio?
Por que nos sentimos culpados?
Tristes talvez
O ar é pesado
E o clima sombrio
Somente nós dois
Dentro do círculo
Esperando pela proxima palavra
Perdemos a noção da hora
As flores florecem no seu
[mais falso brilho
E as feras estão a nos olhar
[dentro do círculo místico
O que fazemos aqui?
Esperamos pela morte?
Abandonados à própria sorte?
Ninguém vê a névoa escura?
Ninguém virá nos salvar?
Olho em seus olhos
Estão a queimar
Me vejo dentro deles
Estou a queimar
Queimemos juntos
Enquanto as borboletas voam
Enquanto a vida acontece
Que eles riam até que sangrem
Gargalham assistindo nossa sentença
Suas mandíbulas soltas batendo-se
São fantoches!
São bonecos de cera!
"Queimem-os!"
"Queimem-os!"
Gritam
Quem estará por trás deles?
Quem os comanda?
Segure firme em minhas mãos
Juntos ao inferno
Mandados ao grande senhor
Não irão nos tirar as idéias
Não iremos mudar!
Somos o que somos!
Ninguém vai nos calar!
Da treva saímos
A treva voltaremos
Meus encantos pequenos
Encarregaram de divertir
O grande senhor
A quem destruíremos
Tomará seu lugar
Tomarei teu reino
Senhor imundo e enfermo
Ao meu lado governará
O lorde renascerá
E ninguem mais se atreverá a rir
Ninguem se atreverá a desobedecer
Queimem as rosas e os bonecos
Mandem as borboletas para um quadro
Tolos merecem castigo
Serão dilacerados
E você aqui comigo
Te obedeço
Te assisto
A retomada
A identidade revelada
* E a fúria volta com a força mais mortal possível, tudo após um dia de incertezas e confusão. 'Preferia estar a 7 palmos'... em breve.