Um anjo que morreu de raiva... Assim foi queimado pelo seu ódio.
Tentando acreditar que tudo se resolveria, que daria certo.
Permitiu dar-lhe quantas chances fossem precisas e falhou em todas elas.
Ele olhava precipício abaixo, balançava. Sua garganta seca.
O vento forte empurrava seu corpo, que resistia.
Uma pedra cai e se estoura no chão, lá longe.
Gritava como se fosse explodir.
Tudo saira de seus planos. Tudo foi pelos ares.
Uma bomba atômica em sua vida.
E o amor que nunca existiu, jamais lhe apareceria.
Ele tentou acreditar, tentou se entregar.
E acabou com uma grande lança no peito.
Sua ferida aberta e exposta ao sol.
Mas a dor não era maior que seu ódio corrosivo.
Corroía tudo e se preparava para tomar sua vida.
Balançou e seus pés não o deixaram escorregar.
Sentia medo e vontade. Queria de vez acabar.
Seu corpo a oscilar e seus gritos a se calar.
O sangue lhe escorria e a roupa colava e quase se arrebentava.
Deu um último urro! Olhou para os céus e blasfemou.
Renunciou tudo e todos. Arrancou a lança e jogou-a em Deus.
Respirou ofegante e seus sentidos se perderam.
Deu um impulso e pulou!
De olhos fechados sentia o vento passar dentro de si.
A pressão do ar contra seu corpo e a gravidade.
Tudo passava pela sua cabeça e pensou que já se separava de sua alma.
O peito se apertou e a queda foi inevitável.
Mas suas asas se abriram. E ele voou.
Foi pairando e a consciência voltando.
A lança atravessou suas mãos.
E ele agradeceu.
Tentando acreditar que tudo se resolveria, que daria certo.
Permitiu dar-lhe quantas chances fossem precisas e falhou em todas elas.
Ele olhava precipício abaixo, balançava. Sua garganta seca.
O vento forte empurrava seu corpo, que resistia.
Uma pedra cai e se estoura no chão, lá longe.
Gritava como se fosse explodir.
Tudo saira de seus planos. Tudo foi pelos ares.
Uma bomba atômica em sua vida.
E o amor que nunca existiu, jamais lhe apareceria.
Ele tentou acreditar, tentou se entregar.
E acabou com uma grande lança no peito.
Sua ferida aberta e exposta ao sol.
Mas a dor não era maior que seu ódio corrosivo.
Corroía tudo e se preparava para tomar sua vida.
Balançou e seus pés não o deixaram escorregar.
Sentia medo e vontade. Queria de vez acabar.
Seu corpo a oscilar e seus gritos a se calar.
O sangue lhe escorria e a roupa colava e quase se arrebentava.
Deu um último urro! Olhou para os céus e blasfemou.
Renunciou tudo e todos. Arrancou a lança e jogou-a em Deus.
Respirou ofegante e seus sentidos se perderam.
Deu um impulso e pulou!
De olhos fechados sentia o vento passar dentro de si.
A pressão do ar contra seu corpo e a gravidade.
Tudo passava pela sua cabeça e pensou que já se separava de sua alma.
O peito se apertou e a queda foi inevitável.
Mas suas asas se abriram. E ele voou.
Foi pairando e a consciência voltando.
A lança atravessou suas mãos.
E ele agradeceu.
* Baseado na música "Ódio", Luxúria.